A palavra aramaica "Abba" - que significa papai - expressa muito bem quem é o verdadeiro Deus dos cristãos: Aquele que quer se relacionar conosco como o nosso Papai, o Deus que é amor incondicional...





sábado, 14 de julho de 2012

O Alce e o Lobo




A água do lago estava tão limpa que parecia um espelho. Todos os animais que foram beber água viram suas imagens refletidas no lago. O urso e seu filhote pararam admirados e foram embora.

 O alce continuou admirando a sua imagem:

- Mas que bela cabeça eu tenho.

 De repente, observando as próprias pernas, ficou desapontado e disse:

 - Nunca tinha reparado, nas minhas pernas. Como são feias! Elas estragam toda a minha beleza!

 Enquanto examinava sua imagem refletida no lago, o alce não percebera a aproximação de um bando de lobos que afugentara todos os seus companheiros.

Quando finalmente se deu conta do perigo, o alce correu assustado para o mato. Mas, enquanto corria, seus chifres se embaraçavam nos galhos, deixando-o quase ao alcance dos lobos. Por fim o alce conseguiu escapar dos perseguidores, graças às suas pernas, finas e ligeiras.

Ao perceber que já estava a salvo, o alce exclamou aliviado:

 - Que susto! Os meus chifres são lindos, mas quase me fizeram morrer! Ah, se não fossem as minhas pernas!

Moral da história: Não devemos valorizar só o que é bonito, temos que valorizar o que é útil também.

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Nota editorial UBE Blogs:

"E fez Deus as feras da terra conforme a sua espécie, e o gado conforme a sua espécie, e todo o réptil da terra conforme a sua espécie; e viu Deus que era bom." -  Gênesis 1.25. 

Tudo fez formoso em seu tempo;
Eclesiastes 3:11
Tudo fez formoso em seu tempo;
Eclesiastes 3:11
do fez formoso em seu tempo;
Eclesiastes 3:11
"Tudo fez Deus formoso em seu tempo..." - Eclesistes 3.11.


Autoria desconhecida. Postado originalmente no blog Belverede.



quarta-feira, 4 de julho de 2012

A maior evidência da presença de Deus



            Uma das mais extraordinárias compreensões sobre o evento do derramamento do Espírito Santo no dia de Pentecostes, narrado no livro de Atos dos Apóstolos, é a de que tal evento é a reversão do que ocorreu na Torre de Babel.

            Na Torre de Babel, o homem queria afirmar seu nome acima do nome de Deus. E, por isso, houve confusão de línguas, de forma que os que ali estavam não se entendiam mais. Cada um passou a falar uma língua diferente. A vaidade, prepotência e egocentrismo resultam nisso: ninguém se entende. Pois assumimos a condição de egos absolutos.

         Quando reunimos um bando de egos absolutos, formamos uma multidão de egoístas, que se acotovela em busca da satisfação pessoal.

          No Pentecostes, ocorre o contrário. Mesmo falando idiomas diferentes, cada um entendia tudo o que se falava, como se estivesse sendo dito na sua própria língua! Os homens são movidos pelo Espírito de Deus e voltam a se entender. A multidão de indivíduos se transforma em comunidade.

           Na multidão daqueles que creram, uma era a mente e um era o coração! Quando o Espírito Santo é derramado sobre nós, nós deixamos de ser uma multidão violenta e egoísta e passamos a ser uma comunidade de partilha. Convertemo-nos não só a Deus, mas, necessariamente, ao próximo.

        A grande evidência da presença de Deus entre nós é a conversão do nosso coração ao próximo. Por isso o fruto do Espírito é amor, paz, alegria, mansidão, fidelidade, domínio próprio, paciência, bondade, benignidade.

        Isto é, o que Deus gera em nós é a capacidade de conviver com o outro, de etnia diferente, de classe social diferente, de cultura diferente, de ideias diferentes, de temperamento diferente, e, ainda assim, manifestar o amor de Deus na vida dessas pessoas diferentes.

         Que possamos aprender a abrir mão de nossos direitos e prerrogativas em prol do outro. Amém!