A palavra aramaica "Abba" - que significa papai - expressa muito bem quem é o verdadeiro Deus dos cristãos: Aquele que quer se relacionar conosco como o nosso Papai, o Deus que é amor incondicional...





terça-feira, 27 de julho de 2010

Por que Deus não acaba com o mal?



                Não é raro nos depararmos com algumas questões existenciais que deixam os teístas (Aqueles que acreditam em Deus) em situação difícil. Uma delas é esta: se Deus existe e se Ele é bom, por que Ele não acaba com o mal? A Filosofia e a Teologia têm, inclusive, uma disciplina que serve para tentar explicar esse dilema. É a Teodicéia.
     
               Na verdade, o mal, como ente autônomo, não existe. O que existe são seres (pessoas ou espíritos) maldosos. O mal é o resultado do afastamento que alguns seres têm de Deus, por causa de suas escolhas, fruto do livre-arbítrio. Já dizia Albert Einstein: Assim como a física entende que o frio não existe por si mesmo (é apenas ausência de calor), e a escuridão também não tem existência própria (não passa de ausência de luz), o mal é apenas a constatação do distanciamento da bondade, que emana abundantemente do Criador.

              Se nós somos aqueles que estamos sendo transformados para que cheguemos a toda plenitude de Cristo, temos de ser os agentes da bondade. É conosco que Deus conta para que o mal seja exterminado. Se Ele destruísse o mal, teria de destruir o malvado, o maldoso. A forma que o Pai usa para acabar com o mal é multiplicando os bondosos. Se você for um agente do Reino de Deus e do amor, você é parte do processo de extermínio do mal no mundo.

              E chegará o dia em que o pai da maldade, o pai da mentira, será eliminado para sempre. Enquanto esse dia não chega, precisamos cooperar com o Pai para que este mundo seja minimamente habitável, o menos caótico possível. Assim seremos parceiros nessa grande agência, que é o Reino de Deus.

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